Chegou o Cozido à Portuguesa em forma de enchido

Cozido à Portuguesa em forma de enchido? Não sei se é heresia ou uma ideia genial, só depois de provar é que posso tirar conclusões. A  a ideia será assim tanto "fora da caixa"?  Este "cozido" em forma de enchido já conquistou uma Medalha de Ouro no 1.º Concurso Nacional de Inovação e Tradição e é a mais recente aposta da marca ribatejana de enchidos tradicionais Quintinha d’Aldeia. Chama-se Cozido d’Aldeia e é anunciado como um produto inovador e exclusivo no mercado que reúne os sabores autênticos do Cozido à Portuguesa prontos a servir. 

Na verdade, é um enchido cozido, de forma retilínea, composto por carne e gordura de porco, arroz, enchidos, e cheio em tripa de vaca. Embalado em vácuo, é rápido e fácil de preparar, uma vez que já vem pré-cozinhado. Segundo as instruções, se usar micro-ondas deve retirar o plástico, cortar em rodelas grossas e aquecer durante 2 minutos na potência de 800 W, no fogão, basta retirar o plástico e colocar em água a ferver durante 3 a 4 minutos.

O Cozido d’Aldeia pode ser adquirido por €4,90, na página da Quintinha d’Aldeia ou através do tel. 243445151.

Frango desossado e pronto a comer

Frango vai bem em qualquer altura, cá em casa come-se no Verão ou no Inverno e partricularmente ao jantar de domingo - quando dá a perguiça de cozinhar. Safa jantares de última hora e até os que não gostam de nada, gostam de frango assado. É um take-away seguro. Frango assado há muitos e bons, mas como este é novidade, e foi a novidade que me levou a Cascais para o experimentar. Parece que começaram a virar frangos - a casa chama-se Vira Frangos -  em novembro do ano passado para os lados das Amoreiras, depois no Saldanha e recentemente em Cascais.

Todo o frango é preparado numa cozinha central em Lisboa. Depois de retirados os ossos, a carne é grelhada no restaurante sem fumo e sem qualquer acrescento de gordura. É temperada apenas com flor de sal e limão antes de ser acrescentado um dos molhos disponíveis, para ser possível comer no restaurante, no trabalho ou a caminho de algum sítio sem grandes problemas. O frango pode ser servido simples, com o tal tempero de limão e flor de sal (7,40€); com um molho secreto da casa (7,85€); com azeite e ervas (7,85€); com trufa e parmesão (8,70€), com queijo e bacon (8,70€); ou abacate e molho de iogurte (8,70€). Os acompanhamentos podem variar entre as batatas (1,95€), a salada de alface (2,25€) ou churros de batata (2,25€). 

Vira Frangos - Av. 25 de Abril 181C, 2750-642 Cascais; reço médio 10/20 €

Um vinho português é a maior pechincha do ano para o “The Washington Post”

Como em todos os anos o jornal “The Washington Post” elabora com a ajuda do seu crítico de vinhos Dave McIntyre uma lista de pechinchas, com referências abaixo dos 12 euros. A lista de Dave McIntyre junta 12 vinhos, todas opções em conta. Encontram-se referências dos Estados Unidos, Austrália, Espanha, África do Sul, França, Itália e claro, Portugal. No top está um vinho português. O vinho Pioneiro Tinto 2018 da Península de Setúbal que está à venda na loja online da Venâncio Costa Lima por 4€ é considerado “extraordinário” para o crítico.

Dave McIntyre descreve o vinho como uma das melhores surpresas do ano:“Portugal já não nos devia surpreender com os seus vinhos de grande valor. E, no entanto, este espantou-me com a complexidade que oferece por esse preço. O mais impressionante é que os sabores se desenvolveram e se tornam interligados ao longo dos dias seguintes. 

Este Pioneiro Tinto da casa Venâncio Costa Lima junta as castas Castelão, Aragonês e Syrah. Tem 13,5 por cento de teor alcoólico. É ideal para servir com pratos de carne, queijos e até sugestões de massas.

O melhor bolo-rei de Portugal

Esta época traz consigo vários doces tradicionais, sendo o mais famoso, o bolo-rei que marca presença em todas as mesas. Esta invenção trazida de França em meados do Séc. XIX por  Baltazar Roiz Castanheiro dono da Confeitaria Nacional em Lisboa, que foi a primeira a vendê-lo em Portugal. E verdade seja dita, continua a ser um dos melhores bolos-rei de Portugal. Sou daqueles que gosta de bolo-rei de uma forma especial: não pode ser do dia, por norma retito a fruta cristalizada e tem de estar "meio rijo" para ser torrado e depois barrado com manteiga. É assim que eu gosto do bolo-rei. 

Mas voltemos ao melhor bolo-rei de Portugal. Decorreu por estes dias o VII Concurso de “O Melhor Bolo Rei de Portugal” organizado pela ACIP – Associação do Comércio e da Indústria de Panificação Pastelaria e Similares, que destaca os melhores bolos-rei (e similares) do País. Estiveram à prova 240 bolos-rei de todo o país. O grande vencedor foi o da pastelaria Moinho Novo, em Tentúgal (no concelho de Montemor-o-Velho). Já tive oportunidade de provar esta delícia. É um bolo simples e com ingredientes naturais, sem misturas complexas que tem um sabor simplesmente soberbo. Custa 14€ o kilo.

Caso gostes mais de bolo-rainha, o grande vencedor foi a Casa do Padeiro, na Pontinha (no concelho de Odivelas). Quanto ao bolo-rei escangalhado, foi a Padaria Dionísio, na Figueira da Foz, que saiu vitoriosa. Para terminar, a melhor trança de Natal está na Confeitaria Rainha, em Arouca. Parabéns aos vencedores.

Pague 7€ e prove quase 400 vinhos

O mercado Ferreira Borges, no Porto, volta a ser o melhor sítio no Porto para beber vinho. Durante dois dias de dezembro (18 e 19) vai conseguir provar cerca de 400 referências nacionais. O melhor de tudo é que só paga 7€ para entrar e percorrer os vários stands de copo na mão. Sempre entre o meio-dia e as 21 horas. Este é o período que tem para conhecer os produtores que vão estar presentes. Além da entrada com copo (7€), pode optar pela versão de 4€ que apenas lhe dá direito acesso à  feira para comprar as referências.

O objetivo da iniciativa da Vinhos a Descobrir é apresentar os pequenos produtores aos clientes. Entre os mais de 40 produtores que ali vai encontrar estão Vinha d’Avó, Pedro Milanos, Fragulho, Restrito, Douro Prime, BJÁ Wine, By Élio Lara, Quinta das Fontaltas, Cadão, Terras de Sicó, Quinta da Companhia, Freire Lobo Wines, Tongobriga, Ninho da Pita e Quinta da Vineadouro.

O Café Joyeux quer provar que a trissomia 21 e o autismo não são limitações

São projectos como este que me alegram a alma e me dão esperança no ser humano e na sua capacidade de acreditar em alguém que é "rejeitado" pela sociedade no geral. O café Joeux é um desses projectos. O projecto que nasceu em França em 2017 com o objetivo de formar e empregar pessoas com trissomia 21 ou outras perturbações cognitivas, como o autismo.  Depois das cidades de Paris, Rennes e Bordéus, o Café Joyeux abriu a sua nova casa perto da Assembleia da República, na Calçada da Estrela 26.

O objetivo é dar visibilidade à limitação cognitiva e potenciar o encontro social, através do emprego de pessoas que, à partida, estão mais afastadas deste tipo de profissões, permitindo-lhes ganhar confiança, experiência e, principalmente, que estes trabalhadores “especiais” se sintam mais integrados na sociedade.

De momento, o Café Joyeux emprega nove pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento, tais como trissomia 21 e perturbações do espectro do autismo, e três profissionais da restauração que são também tutores — o responsável da cozinha, o gerente, e o supervisor. Pelo que indaguei a formação é feita em contexto de trabalho e divide-se em vários níveis de autonomia, ao longo de dois anos. Os formandos/empregados podem escolher ser baristas, caixa, cozinha ou serviço de mesa. Começam por estas áreas e ao fim de seis meses rodam para a área a seguir e ao fim de dois anos vão ter aqui uma experiência de colaboradores polivalentes no sector da restauração. Assim ganham experiência numa área que a maioria não os deixaria trabalhar. Parabéns pelo projecto.

O maior Hambúrguer de Portugal

(hambúrguer pesadelo no Brutus; Alcabideche)

Em Portugal, hambúrgueres há muitos. Não sendo novidade, alguns deles são gigantes e implicam em alguns casos o não pagamento dos mesmos se os comerem em determinado espaço de tempo. Os maiores...

- Um dos pioneiros chama-se Super Guilty, é do restaurante Guilty em Lisboa. A ideia é comer tudo, mas mesmo tudo, em menos de 1 hora. Se conseguir não paga nada. E o nada são os 60€ que custa este hambúrguer constituído por 1,5Kg de hambúrguer com 500 gr de carne de vaca, 10 camadas de bacon, muito queijo, alface, tomate, cebola caramelizada, aros de cebola, pickles e ainda batatas fritas. Fiquei cheio só de o descrever. Mas não é este o maior hambúrguer de Portugal.

- O XXL Burger fica em Loures e entrega hambúrgueres gigantes na zona. O maior tem três X no nome e percebe-se o porquê: custa 20€ e pesa 1,5 kg. Dizem que chega para quatro pessoas. Entregam-lhe em casa e ainda lhe oferecem uma garrafa de sumo. Não há desafio e tem sempre que pagar.

- Outros dos hambúrgueres nacionais de tamanho XXL é do Nah Nah Bah, em Lagos. No Desafio El Kilo tem uma hora para comer o 1 kg de hambúrguer de carne, 10 tiras de bacon, queijo derretido extra, alface, tomate, cebola e molhos em um pão de 28 cm. Quem o comer em menos de uma hora não paga e ainda ganha uma T-Shirt Nah Nah.

- Temos ainda o hambúrguer da Dreams Burger, na Ericeira, também com um desafio. O hambúguer com pouco mais de 1 kg é composto por: alface, cebola, tomate, ovo, bacon, salsicha e batatas fritas. Custa apenas 9,90€ e se conseguir ser um dos nove mais rápidos a terminar todo o prato recebe vouchers para descontar no restaurante.

- Criado pelas mãos de um antigo empregado do McDonald´s sugeriu o Brutus, em Alcabideche. Se a qualidade dos hambúrgueres é elogiada por todos, foi um desafio inusitado que colocou a Brutus no mapa e nas redes sociais. E tudo começou com um Pesadelo - nome do hambúrguer - de 1,1 kg composto por pão semi-brioche, cinco hambúrgueres de 120 gramas, dez fatias de cheddar, dez tiras de bacon, cebola roxa e molho secreto da casa (17€). Também tem um desafio. Quem conseguir comer este gigante em menos de cinco minutos, não paga. O recorde é assustador: o maior devorador de hambúrgueres do Brutus completou o desafio em dois minutos e 55 segundos. 

Mas não fica por aqui, o Brutus está a preparar um novo hambúguer com 4,2 quilos, pensado para alimentar três pessoas e com o preço de 60€. Quem o conseguir comer todo em uma hora, não paga. E este é o maior hambúrguer em Portugal.

PS - para termos de comparação, um hambúrguer simples de uma conhecida cadeia de “fast food” tem 98 g de carne, e 240 calorias.

Homem é proibido de entrar em restaurante buffet por comer demasiado

Estava a passar os olhos pelo site da BBC, quando deparei com esta notícia fora da caixa. Um homem foi proibido de entrar num restaurante buffet porque dá prejuízo a casa.

Os restaurantes buffet, em modo aberto, são isso mesmo: espaços onde pode comer tudo o que conseguir. No entanto, no Handadi Seafood BBQ, em Changsha (China), não é exatamente assim. O responsável do restaurante impediu um homem de fazer mais refeições ali porque come demasiado. A história tornou-se viral nos meios de comunicação chineses. Segundo o responsável do restaurante, numa das várias visitas que cliente em questão fez ao restaurante, cuja especialidade é o marisco, comeu uma travessa com mais de um quilo e meio de pés de porco. Noutro almoço, comeu sozinho mais de três quilos e meio de camarão. Numa das ocasiões conseguiu esvaziar 30 garrafas de molho de soja.

Segundo a BBC, o cliente que falou à Hunan TV alegou que estava a ser alvo de discriminação. “Consigo comer muito, isso é uma falha?”, perguntou. O proprietário do espaço disse que com as visitas do homem, não conseguia obter lucros. Não sou um "habitué" de buffets, mas várias vezes já vi o olhar assustado em alguns quando me veêm comer. Temos pena...

O melhor queijo do mundo

Como já devem ter percebido adoro queijo de quase todas as proveniências. Assim sendo, depois de assinalar quais os melhores queijos nacionais, chegou a vez de revelar qual o queijo que o  júri do Word Cheese Awards (WCA) escolheu como o melhor queijo do mundo. É espanhol, custa 15€ e chama-se Olavidia. 

O Olavidia é um queijo de cabra pasteurizado, com uma textura semi-macia e cremosa que se derrete no palato, uma fina camada de carvão ao centro e um cheiro a cogumelos do bosque, foi a justificação do júri  para justificar o prémio de melhor queijo do mundo deste ano. O queijo, produzido pela queijaria familiar Quesos y Besos, localizada em Guarromán (Jaén), foi escolhido entre dezasseis queijos que conseguiram chegar à final deste concurso, no qual participaram mais de 4.000 variedades de todo o mundo. Cada queijo tem um peso aproximado de 275 gramas e é dividido ao meio por caroço de azeitona carbonizada de Jaén. O leite utilizado é de cabra e é pasteurizado lentamente num processo de maturação com bolores e carvão entre 15 e 20 dias.  Infelizmente, está esgotado.

O Olavidia obteve 103 pontos, mais cinco do que o francês Epoisses Berthaut Perrière, que ficou em segundo lugar. A fechar o pódio ficou o Eminence Grise - Tomme Chèvre Grise au Bleu, dos Países Baixos. Infelizmente nenhum queijo português conseguiu tal distinção, mas creio que vamos no caminho certo.

Os Melhores Queijos de Portugal são...

Como bom português adoro queijo. em espacial queijos portugueses. Desta forma sigo a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios que revelou os resultados do concurso de 2021, em que foram avaliados, em prova cega, 203 queijos.  O concurso nacional elegeu referências de vários estilos, desde requeijão, fresco, de mistura, da Ilha ou amanteigado. Vinte e três mereceram uma distinção. 

Em competição estiveram 203 queijos, representando produções de 54 empresas, e isto porque cada empresa pode participar em qualquer das categorias a concurso. Avaliados por 20 jurados, em “provas cegas”. 

Esta é a prova que um queijo para ser bom não tem de ser caro. Senão, vejamos: o queijo fresco de cabra da Lactinovo é um dos mais baratos da lista dos distinguidos. A embalagem de 160 gramas está disponível no site da marca por 1,20€. O flamengo da Valformoso quarto de bola 350 gr encontra-se à venda por 2,99€. Já para barrar tem a marca duplamente ganhadora Valformoso, pode compra-lo  por 1,39€. É um queijo fresco com alho e ervas. Não necessário gastar muito dinheiro para comer um queijo premiado.

Veja a lista completa dos 23 melhores queijos de Portugal:

Queijo Fresco Vaca: PAIVA (Lacticínios do Paiva, SA)
Queijo Fresco Ovelha: QUEIJARIA SAPATA (Sapata e Filha, Lda)
Queijo Fresco Cabra: LACTINOVO (João Ferreira Rodrigues)
Queijo Fresco Mistura: FLÔR DA SERRA (Queijaria Prado da Sicó, Lda)
Queijo Fresco Atabafado: QUEIJARIA LICÍNIA (Queijaria da Licínia, Lda)
Requeijão de Vaca: REQUEIJOESTE (Filomena Maria Amaro)
Requeijão de Ovelha: QUEIJARIA SAPATA (Sapata e Filha, Lda)
Requeijão de Cabra: QUEIJOS BILORES (BILORES-Queijo Artesanal, Lda)
Requeijão de Mistura: PASTOR DA SICÓ (Serqueijos Pimenta, Fabrico de Queijos do Rabaçal, Lda)
Flamengo: VALFORMOSO [bola] (Insulac-Produtos Lácteos Açoreanos, SA)
Vaca Cura Normal: PAIVA [amanteigado] (Lacticínios do Paiva, SA)
Vaca Cura Prolongada: MILHAFRE DOS AÇORES, Queijo da Ilha Graciosa (Pronicol-Produtos Lácteos, SA)
Ilha: LOURAIS (Cooperativa Agrícola de Lacticínios dos Lourais, CRL)
Ovelha Amanteigado: VALE DO CÔA (Lacticoa-Lacticínios do Côa, Lda)
Ovelha Cura Normal: OURO DO PASTOR – (LactoCeleiro-Lacticínios e Produtos Regionais, Lda)
Ovelha Cura Prolongada: SERRAMENTO – QUEIJOS SANTIAGO (JD – Empresa de Lacticínios, SA)
Cabra Cura Normal: QUINTA DA RIGUEIRA (Queijos Quinta da Rigueira, Lda)
Cabra Cura Prolongada: QUINTA DOS MOINHOS NOVOS [queijo de cabra serrano] (Lactimercados, SA)
Mistura Cura Normal: D. SEBASTIÃO (Lacto Serra–Comercialização e Fabrico de Lacticínios, Lda)
Mistura Cura Prolongada: TRÊS IGREJAS – QUEIJOS SANTIAGO (JD – Empresa de Lacticínios, SA)
Para Barrar: VALFORMOSO [ervas e alho] (Insulac – Produtos Lácteos Açoreanos, SA)
Novos Sabores Frescos: HERDADE DA MAIA, REQUEIJÃO DE MISTURA [doce de abóbora] (Sociedade Industrial Herdade da Maia, Lda)
Novos Sabores: TRÊS IGREJAS PIMENTA DA TERRA – QUEIJOS SANTIAGO (JD – Empresa de Lacticínios, SA)

O mais antigo e maior festival gastronómico português

É já amanhã, dia 18 de novembro que arranca a 40.ª edição do Festival Nacional de Gastronomia, o mais antigo certame gastronómico do país, distinguido como “um dos 25 melhores festivais gastronómicos da Europa” pela plataforma de viagens Big 7 Travel. 

O festival celebra quatro décadas e acontece durante 11 dias, até 28 de novembro; conta com a presença de 12 tasquinhas que representam municípios e regiões do continente e ilhas; além de cinco refeições especiais que compõem a iniciativa “Jantar com o Chef”, e que traz chefs de renome ao evento: são eles Rodrigo Castelo (dia 18), Vasco Coelho e Inga Martin (19) e Ljubomir Stanisic (20), Noélia Jerónimo e Miguel Gameiro (dia 26) e de Chakall (27).

.

O evento organizado pela empresa Viver Santarém e pela autarquia, vai incluir vários concursos nacionais de pratos tradicionais nas modalidades: “Entradas”, “Sopas”, “Leitões”, “Marisco”, “Sobremesas”, “Frango Assado”, “Pastéis e Empadas” e “Pratos Cozinhados”, entre outros. O cartaz completo pode ser consultado no site oficial. De segunda a sexta-feira, o evento tem entrada gratuita até às 18h. A partir das 18 horas e durante o fim de semana, o bilhete custa 2,50 euros.

O melhor prego de Lisboa

Rezam as crónicas gastronómicas que o prego foi inventado na Praia das Maçãs por um tal de Manuel Dias Prego, que no século XIX teve a ideia genial de enfiar um bife de vaca entre duas fatias de pão saloio. E assim ficou batizada a sandes, que na época não levava mostarda e era acompanhada com vinho de Colares. Seja nas melhores cervejarias, em tascos de bairro ou até nos restaurantes da moda, há muitos e bons pregos para dar ao dente. Sejam eles clássicos ou interpretações modernas, estes são, para nós, os melhores:

Cervejaria Portugália

Situada na Avenida Almirante Reis, trata-se de uma casa bem conhecida da maioria dos Portugueses, embora já longe da pujança dos anos oitenta, (a concorrência também disparou) mantém a qualidade de sempre. têm o clássico Prego do lombo (8,50€) ou um prego do lombo com tudo (9,65€). Nunca desilude.

Rui dos Pregos

O primeiro nasceu no Cacém, em 2000, e espalhou-se pela cidade de Lisboa. É uma referência  e é certo que tem de lá ir pelo menos uma vez na vida. Os pregos que dão o nome à casa são finos e bem martelados, temperados com sal, alho e manteiga. Podem ser servidos no prato com batatas, arroz e ovo (5,50€) ou numa bola de pão saloio (2,70€).

Tico Tico

Neste restaurante típico em Alvalade não se serve apenas um bom prego. Servem-se dois, de acordo com o gosto e carteira de cada um. Há um prego do lombo no pão (9€) e um do pojadouro (4,70€). Muda o corte e a qualidade do corte da carne, mas mantém- se o sabor a alho e sal. 

Cervejaria Ribadouro

É uma das mais antigas cervejarias de Lisboa e tem um dos melhores pregos do lombo da cidade. Tenro como se quer e com forte travo a alho (9,95€). Há também o prego de coração de alcatra (6,90€). Ambos são acompanhados com batata frita.

Cervejaria O Ramiro

É marisqueira mais concorrida de Lisboa há muitos anos. E compreende-se porquê. Os preços são adequados para o que se come, no caso um bom prego de lombo no pão (4,53€). Um bife tenro e mal passado, temperado com sal e alho e enfiado numa bola de pão. Um clássico.

Galeto

Se lhe apetecer um prego às três da manhã só há um sítio para ir (aqui não entram roloutes de má fama) – o Galeto. Este clássico da Avenida da República foi inaugurado em 1966 como “snack-bar”, nos tempos em que a expressão “snack-bar” estava na moda. No seu menu, entre dezenas de opções, encontram-se um par de bons pregos, servidos em caracaça. O normal custa 4,95€ até às 22.00, e depois dessa hora passa para os 5,55€. O prego com queijo e presunto, custa 6,25€ ou 7,10€.

Grambrinus

O velhinho e famoso restaurante nas Portas de Santo Antão continua a dar cartas. O prego do Gambrinus (8€) é capaz de ser o melhor de Lisboa. Um bife de lombo alto e macio, temperado com alho e louro, aconchegado por um pão de mistura e acompanhado pela mostarda feita na casa.

Seja qual for o local, recomenda-se a rega do petisco com uma a imperial fresquinha.

Cozido à portuguesa para comer até cair - em buffet

Chegou o outono e o cozido à portuguesa já está no menu de muitos restaurantes para delícia dos seus clientes. Como é um prato que gosto, conheço algumas das melhores casa de Lisboa que o servem sem me preocupar com doses ou meias doses. O cozido chega à mesa em travessas e todas as vezes que quiser. Sim, são restaurantes que servem o cozido em buffet. 

Nossa Lisboa
Paga 12,50€ e pode comer as doses que bem entender neste espaço perto das instalações da Polícia Judiciária, na Estefânia. É um buffet livre e cada pessoa pode encher o prato da forma que mais gostar. Estão também incluídos vinho tinto, sumos e pão. Este buffet de cozido é servido duas vezes por semana: às sextas-feiras e aos domingos entre o meio-dia e as 16 horas. 

Morada: Rua Joaquim Bonifácio, Lisboa - 12,50€ p/pessoa

Jacinto
O Jacinto fica na zona do Lumiar e serve cozido à portuguesa todas as segundas-feiras. ao almoço. Custa 17,50€ por pessoa e pode comer quantas vezes quiser. Aqui não precisa de se levantar: levam-lhe as travessas à mesa sempre que quiser mais.

Morada: Av. Ventura Terra 2, 1600-781 Lisboa - 17,50€ p/pessoa

Faz Figura
Este é um cozido diferente que junta uma grande variedade de enchidos, porco alentejano e vitela barrosã. Convém marcar mesa. Custa 25€ por pessoa e está disponível aos domingos sempre aos almoços. 

Morada: Rua do Paraíso, 15 B, Lisboa - 25€ p/ pesso

Rosa da Rua
Nesta casa é às quartas e aos sábados que o pode experimentar sempre ao almoço. Custa 17,50€ por pessoa. O melhor é marcar mesa. Fazem ainda delivery e take away deste prato.

Morada: Rua da Rosa, 265, Lisboa - 17,50€ p/pessoa

O Padeiro
Por 12,50€ pode comer e beber tudo o que quiser, a melhor desculpa para um almoço que se pode prolongar pela tarde toda. O buffet está disponível entre o meio dia e as 15h30 e inclui, além do famoso cozido, bebida à discrição (vinhos, sumos e águas), sobremesas e café.

Morada: Av. Elias Garcia, 137, Lisboa - 12,50€ p/pessoa

Bom apetite Makavenkos...

Se conseguir comer uma francesinha com 1,7 quilos em 40 minutos, não paga

Aberto desde agosto, este restaurante de francesinhas em Portimão, no Algarve, tem uma carta dedicada a várias versões desta especialidade portuense. Este mês aumentou a oferta com uma versão gigante que inclui um desafio: quem conseguir comer uma francesinha de 1,7 kilos em 40 minutos não paga. O conceito não é novo, mas é engraçado.

A composição é a de uma francesinha perfeitamente normal: pão de forma, ovo, bife de vaca, salsicha fresca, linguiça, fiambre, queijo — mas doses bastante generosas — e três ovos estrelados, em vez de um. Acompanhada com o típico molho rabo de boi e uma dose de batatas fritas. Durante os 40 minutos que duram o desafio, os participantes não se podem levantar da mesa nem receber ajuda. Se conseguirem comer tudo, não pagam os 35€. Quem terminar o prato recebe uma garrafa de vinho do Douro e verá o nome escrito na wall of fame. 

Ladeira da Nora, Montes de Alvor 8500-056 Portimão; Preço p/pessoa 10€ a 20€